2 de março de 2010

Tão perto...tão longe


A expressão “estou esperando um filho” faz muito mais sentido no último mês de gravidez. Agora é mesmo esperar. Só esperar. Parece que os dias não passam. E ao mesmo tempo tenho a sensação de que tudo está veloz demais e acontecerá uma revolução na minha vida de uma hora para outra, totalmente fora do meu controle: pode ser a qualquer momento. São dias de expectativa, ansiedade, sustos. Para uma grávida de primeira viagem todo dia é o dia. — pela conta da médica faltam 18 dias pelo menos.
A ansiedade só piora as coisas na reta final da gravidez. Tem sido a fase mais difícil para mim. Não encontro posição para dormir, sinto muito calor, tenho dificuldade para levantar da cadeira, do sofá, da cama...
Às vezes o bebê fica impaciente também, parece procurar a saída. Se vira de um lado para o outro dentro de mim, empurra minha barriga com tanta força que parece que a pele vai rasgar, como naquele filme do alien. Então aviso: “filha, não é pelo umbigo, eu garanto. Não adianta você erguer o umbigo da mamãe desse jeito, como se fosse a tampa de uma caixa.Calma. Continue procurando, um dia você acha a saída.”...

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